Pneumonia Hospitalar
Após 48 h de hospitalização
Mortalidade 33 a 50%
PAVM após 48h de ventilação mecânica
Germens mais comumente associados:
E.coli, Klebsiella, Acinetobacter, Pseudomonas, Estafilococos.
Diagnóstico: presença de um novo infiltrado pulmonar + síndrome infecciosa
(febre de início recente, expectoração purulenta ou tosse).
PATOGENIA
DEFESAS DO HOSPEDEIRO DEBILITADAS
INÓCULO NO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
MICROORGANISMO ALTAMENTE VIRULENTO
MICROASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DE OROFARINGE
ASPIRAÇÃO DE CONTEÚDO GÁSTRICO E/OU ESOFÁGICO
INALAÇÃO DE AEROSSOL INFECTADO
DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA
PENETRAÇÃO A PARTIR DE SÍTIO INFECTADO
INOCULAÇÃO DIRETA
TRANSLOCAÇÃO
FATORES QUE CONDUZEM À COLONIZAÇÃO
RELACIONADOS AO PACIENTE (DÇS AGUDAS OU
CRÔNICAS, COMA, MÁ NUTRIÇÃO, HOSPITALIZAÇÃO E/OU
PERÍODO PRÉ-OP PROLONGADO, HIPOTENSÃO, ACIDOSE
METABÓLICA, FUMO,COMORBIDADES)
RELACIONADOS AO CONTROLE DE INFECÇÃO ( MÃOS
NÃO LAVADAS, TROCA DE LUVAS, MATERIAL DE TERAPIA
RESPIRATÓRIA CONTAMINADO, )
RELACIONADOS AO INTERVENCIONISMO (SEDATIVOS,
CORTICÓIDES, AGENTES CITOTÓXICOS, CIRURGIAS
PROLONGADAS OU COMPLICADAS, TOT, ANTIBIÓTICOS,
ANTI-ÁCIDOS E BLOQUEADORES H2, SNG, ALIMENTAÇÃO
ENTERAL, CATETERES ENDOVENOSOS)
ETIOLOGIA (PAH)
BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS
68%
24%
P. AERUGINOSA
18%
S.AUREUS
17,6%
ENTEROBACTER sp
11%
S. PNEUMONIAE
1,7%
OUTROS
5%
K. PNEUMONIAE
6%
H. INFLUENZAE
5,4%
FUNGOS
ACINETOBACTER
5%
CANDIDA ALBICANS
E.COLI
4,7%
OUTROS
OUTROS
17,8%
7%
4,5%
3,6%
DIAGNÓSTICO
FEBRE ≥ 38ºC, LEUCOCITOSE OU LEUCOPENIA,
SECREÇÃO TRAQUEAL PURULENTA
+
INFILTRADO RADIOLÓGICO NOVO OU PROGRESSIVO
Quadro 2 - CPIS: Escore clínico de infecção pulmonar
Temperatura °C
• ≥ 36.5 e ≤ 38.4 = 0 ponto
• ≥ 38.5 e ≤ 38.9 = 1 ponto
• ≥ 39.0 ou ≤ 36.0 = 2 pontos
Leucometria sanguínea (por mm3)
• ≥ 4.000 e ≤ 11.000 = 0 ponto
• < 4.000 ou > 11.000 = 1 ponto + bastões ≥ 500 = + 1 ponto
Secreção traqueal ( 0–4+, cada