pneumonia Nosocomial
CURSO DE ENFERMAGEM
PAULA LORENA NASCIMENTO VILANOVA
CAMILA VIEIRA RIBEIRO
HIKARO VIEIRA BOMFIM
PNEUMONIA NOSOCOMIAL
Aracaju
Novembro, 2010 PAULA LORENA NASCIMENTO VILANOVA
CAMILA VIEIRA RIBEIRO
HIKARO VIEIRA BOMFIM
PNEUMONIA NOSOCOMIAL
Pesquisa apresentada como requisito final de avaliação da disciplina Microbiologia, ministrada pelo Prof. Antonio Carlos C. Martinez, no 2 semestre de 2011.
Aracaju
Novembro, 2011
1 INTRODUÇÃO
A incidência das pneumonias nosocomiais tem aumentado nas duas últimas décadas. Ela tem se tornado a segunda principal causa de infecção hospitalar em muitas instituições de grande porte e a causa mais comum de infecção hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva; esta tendência reflete as mudanças nas características demográficas da população de pacientes internados e a complexidade dos procedimentos clínicos e cirúrgicos. As pneumonias nosocomiais representam 13-18% de todas as infecções hospitalares e são responsáveis por 31% das que ocorrem em UTI’s. É definida como toda infecção do trato respiratório inferior que ocorre durante a internação desde que não esteja presente ou em incubação, no momento da admissão do paciente. A maior taxa de incidência ocorre em serviços clínicos e cirúrgicos, em pacientes imunossuprimidos, naqueles submetidos a procedimentos cirúrgicos do tórax ou do andar superior do abdome, e nos pacientes admitidos nas UTI’s. Pacientes graves, intubados e em ventilação mecânica apresentam maior risco de infecção pulmonar. Os critérios clínicos mais utilizados para o diagnóstico das pneumonias nosocomiais são: a) aparecimento de infiltrado pulmonar novo ou progressivo; b) febre; c) leucocitose e d) presença de secreção purulenta traqueobrônquica; a presença de apenas três critérios permite o diagnóstico. Broncoscopia com lavado alveolar ou escovado através de cateter protegido