PNAB E PACS
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada de vários atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo.
A Política Nacional da Atenção Básica atua baseando-se no trabalho em equipe e incidindo-se sobre populações de territórios delimitados, assumindo a responsabilidade sanitária deste território.
Atenção Básica (AB)
A Atenção Básica é caracterizada da seguinte forma: “Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde”. A AB constitui a porta de entrada preferencial dos usuários para os sistemas de saúde.
As Unidades Básicas de Saúdes (UBS) instaladas perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem desempenham um papel central na garantia à população de acesso a uma atenção básica à saúde de qualidade.
Programa Saúde da Família.
A estratégia prioritária da Atenção Básica é o Programa Saúde da Família, operacionalizado mediante equipes compostas por um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde (ACS), baseados em uma unidade básica de saúde (UBS).
Cada equipe é responsável pelo acompanhamento de cerca de 1000 famílias num território definido dentro da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde a que pertence.
Cada UBS pode conter até oito Equipes de Saúde da Família.
Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) situadas em centros urbanos, e que não possuam o programa Saúde da Família, recomenda-se que esta UBS seja destinada para até 30 mil habitantes. Já nas unidades que contam com o programa Saúde da Família, também estando estas localizadas em grandes centros urbanos, recomenda-se sua destinação para até 12 mil habitantes.