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Inicia-se na madrugada de 7 de janeiro de 1835 a mais notável revolta social ocorrida no período regencial brasileiro, a cabanagem. Ocorrido na província do Grão-Pará quando o quartel e o governo de Belém foram tomados por cabanos, negros e tapuios.
Comandantes militares das comarcas foram recomendados a criar Guardas Policiais pelas instruções gerais de 4 de Abril de 1837. Não há confirmação referente a uma data exata, mas inicialmente foram criados dois batalhões de corpos de infantaria pesada com 1339 homens de 15 a 50 anos que pudessem pegar em armas. Tendo sido estruturado somente em 1839 quando o Ten Cel de artilharia Albino dos Santos Pereira, Comandante Militar da Comarca do Amazonas, considerado o primeiro comandante da Guarda Policial.
Criada pela lei nº 339 de 26 de Abril de 1876, A segunda Guarda Policial no Amazonas, começa a parecer com a polícia atual, com hierarquia militar, sob controle direto do presidente da Província. Realizava o patrulhamento preventivo das ruas, bem como o policiamente repressivo. Teve poucas alterações em seu quadro entre os anos de 1877 e 1888. Em 1887 através da Lei n° 761 de 16 de Junho é reorganizada e passa a se chamar de Corpo Policial do Amazonas. Em 13 de janeiro de 1890 o Decreto n° II dissolve o corpo policial e cria o batalhão militar de segurança.
Na Guerra de Canudos o 1º Batalhão de Infantaria comandado pelo Ten Cel Cândido José Mariano com efetivo de 249 praças e 24 oficiais, embarcando em 4 de Agosto de 1897 no vapor “Botelho” até Belém. Seguindo no Navio de Guerra “Carlos Gomes” chega à Bahia em 21 desse mês. Na capital bahiana recebe armamento da infantaria do Exército Nacional. Em 30 de Agosto segue via estrada de ferro até Queimadas, depois via marcha chega a Belo Monte e fica incorporado à Brigada Policial comandada pelo Cel José Sotero Menezes, composta pelo 1° Btl de Polícia do Amazonas, 1° e 2° Btls de Polícia do Pará e do 1° Btl da polícia de São Paulo.