Plástico
A matéria-prima dos plásticos é o petróleo, formado por uma complexa mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de ebulição, é possível separá-los através de um processo conhecido como destilação ou craqueamento.
A fração nafta resultante do craqueamento é fornecida para as centrais petroquímicas, onde passa por uma série de processos, dando origem aos principais monômeros como, por exemplo, o eteno.
É importante observar que apenas uma pequena parcela da produção mundial de petróleo é usada para a obtenção dos plásticos, em processos totalmente controlados que não afetam o meio ambiente e muito menos contribuem para o aquecimento global.
Como é utilizado o petróleo - Mais de um terço de todo o petróleo extraído é usado em aquecimento de ambientes (particularmente no hemisfério norte), e quase outro tanto é usado na produção de combustíveis. Um quinto do total vai para a geração de energia elétrica. E somente 4% bastam para a produção dos plásticos.
Plásticos no Brasil
Pesquisados desde 1930, os chamados plásticos biodegradáveis têm por característica serem destruídos por microrganismos do próprio meio, transformando-se em gás carbônico e água. No Brasil, um desses plásticos, o PHB, foi desenvolvido a partir da sacarose da cana de açúcar. Sua produção, ainda pequena, é voltada para o mercado externo de embalagens, vasos e materiais descartáveis.
Sua utilização, entretanto, na maioria das aplicações ainda não se tem mostrado viável do ponto de vista econômico. E por ser biodegradável, não consegue substituir os plásticos derivados de petróleo - mais duráveis e seguros -, em embalagens de remédios, alimentos, bebidas carbonatadas, cosméticos, defensivos agrícolas, e em uma grande série de outros produtos.
Mais recentemente, começaram a ser fabricadas no Brasil sacolas de plástico convencional que recebem um aditivo para acelerar o tempo de degradação em condições ambientais favoráveis.
Pela