Platão

Platão perante da visão do mundo e do homem, o belo está em sintonia com a beleza absoluta, cujo existe no mundo perfeito ( mundo das ideias). Platão entendeu que os objetos incorporavam uma proporção, harmonia, e união, buscou entender estes critérios. O belo para Platão estava no plano do ideal, mais propriamente a ideia do belo em si, era colocada por ele como absoluto e eterno, não dependeria dos objetos, ou seja, da materialidade, era a própria ideia de perfeição, estava plenamente completo, restando ao mundo sensível apenas a imitação ou a cópia desta beleza perfeita.
Com efeito, Platão elabora obras referentes ao belo: O Banquete e o Fredo, nestes, o homem deseja contemplar a beleza, sendo assim a existência de um amor, mas um amor de contemplação. Desta Forma, Ele separa dois mundos, o sensível e o inteligível,sendo o sensível possuindo formas puras, sobre o fundamento do ser. Já o Inteligível são apenas copias do mundo real. O belo em Platão serviria para conduzir o homem à perfeição, ao qual restaria a cópia fiel e a simulação, graças a este pensamento, este assunto foi debatido até o século XVIII, com momentos históricos de maior ou menor ênfase no fazer artístico.
Já para Aristóteles, o pensamento é oposto, para ele o belo pode sofrer grandes mudanças sendo positivas ou negativas, pois a realidade é o sensível, sendo ela um gênero universal que é abstraído para os particulares, nisso pode destacar a arte, pois para ele o belo seguira os critérios da simetria.
O Para Kant, o juízo estético é natural do sentimento e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. A função da razão é prática, já função do intelecto é elaborar teorias sobre os fenômenos. Estes fenômenos são percebidos pelos sentidos através da intuição, transformam-se em algo compreensível o que permitiria a emissão de um juízo estético. Tal juízo não conduziria a um conhecimento inerente do objeto, deste modo não teria um valor cognitivo, nem seria um juízo