Platão
Entre todos os discípulos de Sócrates, o que superou os passos do próprio mestre, foi Platão. Onde uma de suas principais ideias, era a diferença entre o mundo sensível e o mundo das ideias. Para ele, no início dos tempos havia as ideias -a verdade, o humano, o bem, entre outros- até que Demiurgo, um ser supremo, decidiu criar coisas a partir das mesmas. E essa seria a teoria do mundo. Para Platão, as obras do criador eram ricas, mas imperfeitas: pois eles consideravam suas criações apenas cópias.
Segundo Platão, no mito da caverna, o mundo sensível é representado pelas sombras: aquilo que você sente e pensa ser a realidade e o mundo inteligível: a realidade de fato que você só pode ver é ao romper os grilhões e sair da caverna ao olhar para o sol. E assim, este pensamento se sobre cai sobre, como exemplo, que a justiça parecia convenções, pois havias muitas concepções diferentes sobre esta.
A noção do mundo sensível e inteligível foi muito marcante, influenciando muitas pessoas, inclusive pensadores do cristianismo. Para este pensamento, Platão teve grandes inspirações: Sócrates, com o seu diálogo dialético – caracterizado pelo confronto de ideias e argumentos, tendo como principal finalidade a desconstrução da opinião (falso saber) para a reconstrução de um novo saber. Os diálogos socráticos iniciavam basicamente parecendo não querer ensinar nada a ninguém. Ao contrário, ele costuma expressar-se como quem deseja aprender com seu interlocutor, fazendo-lhe perguntas como se nada soubesse- e Pitágoras que dizia que além das aparências havia sempre uma essência simétrica, perfeita e harmoniosa que no caso pitagórico eram os números.