Platão
INTRODUÇÃO
Hípias Menor
Alcibíades I
Apologia
Eutifronte
Critão
Hípias Maior
Cármides
Laques
Lisis
Protágoras
Górgias
Menão
Fedão
Banquete
Fedro
Ion
Eutidemo
Crátilo
República
Parmênides
Teeteto
Scfista
Político
Filebo
Timeu
Leis
Carta
VII
(Hip.
Men.)
(Alcib.I)
• (Apol.)
(Eutifr.)
(Crit.)
(Hip.
Mal)
(Cárm.)
(Laq.)
(Lis.)
(Prot.)
(Górg.)
(Men.)
(Fed.)
(Eutid.)
(Crát.)
(Rep.)
(Parm.)
(Teet.)
(Sof.)
(Polít.)
(Fil.)
(Tim.)
(1) O s Diálogos estão enumerados n a ordem adotada pela e d i ção d a " C o l l e c t i o n des Universités de F r a n c e " , que s e conforma a u m a ordem cronológica provável.
A S ASPIRAÇÕES H U M A N A S
I. —
A PROCURA DA VERDADE
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Um dia, em que lhe perguntaram por que tinha nascido, Anaxágoras respondeu: "Para observar o sol, a lua e o céu ''. — Eis aí uma resposta de sábio. Mas mesmo aqueles que ignoram a astronqmia se mostram "amadores de espetáculos " e vão a toda parte onde crêem encontrar algo que "mereça ser v i s t o " . O désejVde ver e de saber é natural ao homem. Mas o que é que
I merece, realmente, ser visto & conhecido? E será que o homem
| é capaz dé obter uma visão clara e u m saber sólido de tais c o t
; c sas?
,
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Desde sua "aurora", a ciência grega procurou proteger o coI nhecimento contra a dispersão, a hesitação e o erro, e assegu1 rar-lhe u m objeto um no seio da multiplicidade das coisas, esI tável através de sua mudança real por trás de sua aparência. A í substância primordial responde a essa tripla condição. Única *, inalterável e permanente, ela é como o estofo do qual são feitas as coisas múltiplas e perecíveis. No início , não há preocupação
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(1) Diógenes Laércio, n , 10.
(2) .Rep., V., 476 d.(3) Xenofonte, Hier., 11.
(4) Única, seja n o sentido l i t e r a l (a água, o a r ) , seja q u a l i t a tivamente (o infinito, os átomos), ou ao menos,