Platão e a filosofia da educação

Platão e a Filosofia da Educação

Para Platão era muito importante à educação, ele acreditava que era através da educação que formaria os “Guardiães”, os futuros defensores da cidade.
Acreditava que para formar bons guardiães seria necessário ensinar-lhes apenas duas artes bem valorizadas pelos gregos: a música e a ginástica.
Na música encontraria a tranquilidade, a calma e o equilíbrio.
Na ginástica inspirou-se na educação espartana onde formaria homens fortes e controladores de seus prazeres. Conseguiriam assim homens equilibrados e fortes.
Para escolher os futuros guardiães que governariam a cidade, Platão aplicava-lhes duras provas incluindo avaliação da faculdade mnemônica, da resistência à dor e à sedução e na execução de trabalhos pesados. Os aprovados continuariam estudando matemáticas sendo incluído posteriormente dialético. Os reprovados trabalhariam para a comunidade no comércio, manufatura de bens de consumo, etc.
Para a formação do governante, aquele que futuramente responderia pela cidade, seria necessária dedicação e esforços ainda maiores, avaliando então a partir daí, o caráter, a bondade e a humildade para posteriormente ocupar um cargo considerado muito importante.
Para esse cargo os candidatos continuariam, ainda, estudando por muitos anos as disciplinas matemáticas e dialética, para descobrir quem possui alma de filósofo.
Alma de filósofo é aquele com grande conhecimento e sendo apto para governar, continuaria humilde a ponto de não menosprezar aos demais homens e mulheres, sendo chamado a partir de então de rei - filósofo, aquele que é encarregado de governar o País.
O rei-filósofo não se achava melhor que ninguém por conseguir tal prestigia, pelo contrário, se sente muito feliz por ser o maior educador de todos e luta para que homens e mulheres sejam também melhores, vendo tudo com maior clareza.
Platão passa a se preocupar com a quantidade de cidadãos que se formariam para exercer a vida cívica. Tornando-se a educação