Platina
Os colonizadores espanhóis do sec. XVI estavam inicialmente mais interessados no ouro proveniente das suas colónias e foi apenas no século XVIII que a platina começou a despertar interesse, pois era um metal que podia ser polido como a prata, mas que se manchava mais dificilmente do que a mesma.
Apesar de na Europa ter sido “descoberto” na primeira metade do século XVIII, há indícios que na América do Sul já era utilizado mais de 200 anos antes. O seu nome deriva do espanhol plata (prata) e quer dizer “pequena prata”.
Chegou a ser designado como “ouro branco”, designação essa que atualmente se refere a uma liga de ouro e paládio.
Foi descrita em 1748, pelo espanhol Alejandro de Ulloa, depois que os conquistadores a descobriram no México e outras regiões da América do Sul.
Foi apenas na segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento de fornos capazes de manter elevadas temperaturas durante longos períodos de tempo, que a platina se tornou comercialmente disponível.
A platina foi muito utilizada para adulterar o ouro, dada a semelhança entre os dois metais.
É um elemento químico pertencente do grupo VIII da tabela periódica, de símbolo Pt, com massa atômica de 195.084 e seu número atômico é 78, com densidade 21,4 e só funde a 1.755º C.
É um metal sólido branco-acinzentado, maleável e tenaz. Absorve os gases, em especial, o hidrogênio, sobretudo quando está dividida. Dissolve-se em água régia e cloro. Suas características elétricas o classificam como um bom condutor de eletricidade e intermediário condutor de calor.
A platina é um metal nobre e um dos elementos mais raros existentes na crosta terrestre sendo mais cara que a prata e o ouro.
É pouco dúctil (dificilmente toma a forma de tubos), mas maleável (pode ser disposto em folhas metálicas), é um metal de transição de alto potencial redutivo, ou seja, é muito difícil de oxidar, e a água régia é um dos poucos compostos ácidos que conseguem oxidá-la.
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