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“Quadro: Escola de Atenas de Rafael Sanzio 1510-1512- VATICANO
No centro Platão e Aristóteles
Obra: o diálogo da República = trata-se de uma descrição da república ideal, que tem por objetivo a realização da justiça entendida como atribuição a cada um da obrigação que lhe cabe, de acordo com as próprias aptidões.
Consiste na composição harmônica e ordenada de três categorias de homens:
-os governantes filósofos; -os guerreiros; e -os produtores.
OBS: Trata-se de um Estado que nunca existiu em nenhum lugar na terra. Mas talvez haja um exemplo de tal Estado no céu.
Todos os Estados que realmente existem, os Estados reais, são corrompidos – embora de modo desigual. Enquanto o Estado perfeito é um só (e não pode deixar de ser assim, porque só pode haver uma constituição perfeita).
Os Estados imperfeitos são muitos - segundo o qual “A forma da virtude é uma só, mas o vício tem uma variedade infinita”
Para Platão todas as formas reais são más, justamente porque não se ajustam à constituição ideal. A única forma boa ultrapassa a história.
Para Platão, só se sucedem historicamente formas más – cada uma pior do que a precedente. Ficando a forma boa no início ou no fim, poderá ser representada da seguinte maneira:
+ ) - - - - (+
Platão – como todos os grandes conservadores, que sempre vêem o passado com benevolência e o futuro com espanto.
Vê a história não como progresso indefinido, mas, ao contrário, como regresso definido; não a passagem do bem para o melhor, mas como um regresso do mal para o pior.
Tendo vivido na época da decadência da gloriosa democracia ateniense, examina, analisa e denuncia a degradação da Polis; não o se esplendor.
Diante da degradação contínua da história, a solução só pode estar fora da história, atingível por um processo de sublimação que representa uma mudança radical com relação ao que acontece de fato no mundo.
Platão