Plat o

Platão – O Rei Filosófico
Na sua obra mais conhecida, “A República” (428/27 a.C – 348/47 a.C), que aborda vários temas ligados a justiça, governo e no desenrolar apresenta a ideia de um governo utópico, focando em caracterizar a República, ou Estado e também em toda a questão do que ele considera justiça. Como seria um Estado Justo? Quem é um individuo justo? Quando cada um faz àquilo que lhe compete a cidade é justa. Entretanto, quando alguém de uma classe pretende atuar fora da sua, a cidade se torna injusta.
Para Platão, a melhor forma de governar seria a aristocracia por mérito.
Ele explica que o indivíduo possui três almas que o compões, tais, correspondem aos princípios
Racional – busca o conhecimento e é quem deve administrar a vida humana.
Irascível – quem se ocupa da defesa e da guerra
Passional – quem busca satisfação nos desejos e impulsos da paixão.
Depois de fazer uma parecença entre eles, a cidade seria dividida em três classes ideais.
Artesãos e Agricultores – para derivarem à subsistência deles e dos demais;
Militares – para defenderem a cidade
Rei-filósofo – para governar a cidade
Os reis-filósofos são os indivíduos que ficariam encarregados de governar o estado/país. Segundo ele somente um homem bem instruído tem a concepção correta e do que é justo e certo. Sendo assim, ele estaria fadado a ter menos percentual de erros e evitaria que os demais indivíduos de outras classes se rebelassem contra a ordem social. Nesse sistema, as classes não são hereditárias, elas são determinadas pelo tipo de educação obtida pela pessoa. Para se chegar a rei-filósofo o indivíduo precisa de educação, pois possuirá a ciência. Ele chegará à conclusão do que é correto e aplicará no Estado seu conhecimento para garantir que a sociedade flua de maneira correta e sem maiores problemas com a justiça e moral. Em vida Platão tentou aplicar sua utopia, mas acabou sendo feito escravo na cidade de Siracusa.