Plasticidade Neural
Estes alterações podem ser lesões traumáticas, efeitos hormonais, estímulos ambientais, etc.
A plasticidade neuronal pode recuperar funções que foram perdidas devido a alguma lesão, fortalecer funções (como por exemplo, a memória) como pode gerar patologias (plasticidade maléfica).
O SNC utiliza a plasticidade em três estágios: no desenvolvimento, aprendizagem e após lesões.
Durante a embriogênese ocorre à diferenciação celular, os neurônios se proliferam e migram para o seu devido local assim começando a fazer conexões entre si.
Os neurônios tem uma capacidade intrínseca da sua posição em relação a outro neurônio, seus axônios conseguem alcançar seu destino com a quimiotaxia (processo que obriga células a mexerem-se através de um estímulo químico) e com sua natureza molecular.
Fatores de crescimento e a secreção de substancias neutróficas (substancias neutróficas seria o composto que estimula a produção de neurônios em determinadas áreas) ajudam o axônio encontrar o seu alvo.
Fatores genéticos, do micro ambiente fetal e também do ambiente externo podem afetar a maturação do sistema nervoso central, que tem termino na vida extra-uterina.
Segundo Myers (pág. 224, 2006) aprendizagem é uma mudança relativamente permanente no comportamento de um organismo devido à experiência.
A aprendizagem é uma, senão a maior, capacidade que o homem tem. Ela nos oferece a oportunidade de aprender novas maneiras de agir, comportar, diante inúmeras mudanças.
Assim é também com o sistema nervoso. No momento que passamos por este processo de aprendizagem acontecem modificações nas células neurais e nas suas conexões. O aprendizado promove o crescimento de novas terminações e botões sinápticos, estreitamento da fenda sináptica, aumento das áreas sinápticas e diversas outras.
A aprendizagem promove plasticidade neural.
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