Plantas tóxicas
Uma das principais preocupações é com a fase atual da planta que está em crescimento e concentra o maior teor de princípio tóxico, justamente quando o animal tem reduzida a oferta de alimentos. os animais ingerem a planta (broto) nos meses de inverno, mas os sintomas aparecem mais no verão, pois a toxina vai se acumulando no fígado e a doença se manifesta quando o nível de toxinas for insuportável. “Por isso, alguns animais intoxicados pela planta acabam morrendo em poucos dias sem apresentar muitos sintomas”,
Os sintomas são perda de apetite, emagrecimento, diminuição na produção de leite, diarréia, cólica, prolapso de reto, podendo ocorrer também ascite (barriga d’água), lesões de pele semelhantes a queimaduras e sinais nervosos, como agressividade, tonturas e incoordenação. os animais não gostam muito da planta e a ingerem por falta de pasto ou forragem à disposição. A planta pode ser controlada com o uso de ovinos, que são mais resistentes. Roçadas estratégicas, além de um oferta adequada de pasto e grama com qualidade e em quantidade suficiente têm sido as ações mais positivas e com melhores resultados para evitar as mortes.
Princípio ativo e toxidez
O princípio ativo das plantas do gênero Senecio são alcalóides pirrolizidínicos, hepatotóxicos que produzem uma lesão crônica de forma irreversível, caracterizada por inibição da mitose.
Os hepatócitos não se dividem mas continuam sintetizando DNA no núcleo e aumentando seu tamanho (megalócitos).
Posteriormente, essas células vão morrendo, e, em conseqüência, ocorre a fibroplasia e hiperplasia das células dos ductos e canalículos biliares.
Como um evento terminal, os hepatócitos não sintetizam adequadamente a uréia, e a morte do animal é, freqüentemente, devida à