plantas toxicas
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de ciências Agrárias
Disciplina: Plantas Tóxicas
Acadêmico: Cristiano Dalmoro Rigo
Ricinus communis L.
Nome comum: Mamona, mamoeira, carrapateira e rícino.
• Família: Euforbiáceas.
• Hábito: Arbusto pouco lenhoso, copado, ereto, de 1 a 4 m de altura. Há formas de folhas verdes e outras arroxeadas.
• Ciclo: Perene, mas de ciclo curto, com flor e semente em grande parte do ano. O fruto estoura ao sol e lança as sementes a vários metros de distância.
Caracteristicas
• É uma planta de hábito arbustivo, com diversas colorações de caule, folhas e rácemos, podendo ou não possuir cera no caule e pecíolo. Os frutos, em geral, possuem espinhos. As sementes apresentam-se com diferentes tamanhos, formatos e grande variabilidade de coloração.
Caracteristicas
• A semente é tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina, que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses. • O óleo é de difícil digestão (provoca diarreia), mas o maior risco na ingestão da semente é a toxina ricina.
ricina
• É considerada uma das mais potentes toxinas de origem vegetal conhecida
• Ela é a principal responsável pela toxidez da torta de mamona
• O óleo de mamona não possui ricina, pois toda a proteína da semente permanece na torta após o processo de extração, até mesmo porque essa proteína é insolúvel em óleo
Classificação
• A ricina se classifica como uma proteína que tem um sítio receptor específico para um açúcar ou uma unidade de oligossacarídeo; pertence à família das lectinas A-B, isto é, composta por duas subunidades, uma delas com atividade enzimática e a outra com um sítio de ligação específica ao açúcar galactose, exercendo seu mecanismo de toxidez através da inativação dos ribossomos.
Intoxicação por Ricina
• Os sinais mais comuns são vômitos, seguido por depressão, diarreia aquosa que frequentemente evolui para diarreia