Plantas com propriedades inseticidas e fungicidas
O uso de substâncias com o propósito de proteger as culturas agrícolas e os animais data de tempos antigos. No ano 8 a.C. Homero já mencionava o uso de enxofre para controle de pragas. Os chineses usavam o Pó da Pérsia, um pó feito com flores do Piretro, para eliminar pulgas e piolhos já no primeiro século d.C. A utilização desses produtos pode ser dividida em duas fases: - Antes da segunda grande guerra - quando os meios de controle de insetos eram os produtos naturais; - Após a segunda grande guerra - quando começaram a ser sintetizados os produtos. A guerra provocou um esforço de pesquisa no âmbito da química. Algumas destas descobertas permitiram a substituição dos produtos naturais por produtos sintéticos, entre eles os inseticidas organoclorados. O aumento da produção agrícola para atender à crescente demanda por alimentos, exportação de grãos e seus subprodutos têm impactos diretos sobre o agroecossistema, pois está ligado ao uso intenso de insumos visando diminuir as perdas, causadas por fatores bióticos e abióticos, durante o processo produtivo. Os agrotóxicos, embora de grande importância no controle de pragas, são freqüentemente, utilizados em grandes quantidades, sem orientação técnica, causando uma série de problemas ao ambiente e aos agricultores. O fato mais agravante é a contaminação dos alimentos por agrotóxicos que afeta diretamente a saúde de quem consome e também limita o lucro do produtor, pois atualmente produtos com baixos ou sem níveis de resíduos tem um mercado bastante promissor, principalmente, exportação para países europeus que têm um mercado bastante exigente quanto a qualidade do produto. Além dos problemas ambientais e de saúde pública a rápida evolução da resistência para um grande número de agrotóxicos é outro resultado da utilização indevida desses produtos. Essa rápida evolução da resistência é