O Plantão Psicológico se caracteriza como uma modalidade de atendimento clínico de emergência que possibilita um espaço de escuta de demandas imediatas do cliente (CAMACHO 2006 citado por GORING et al, 2009). Na UNIVASF o Plantão psicológico foi implementado apenas esse ano (2013), com a parceria dos professores Barbara Eleonora, Silvia Moraes e Darlindo, no intuito de possibilitar mais um campo de estágio para os alunos, além de proporcionar um novo espaço de acolhimento para a demanda da população. Inicialmente foram realizadas supervisões no intuito de estudar textos que tratassem sobre o tema do plantão psicológico, que pudessem compartilhar experiências de outras instituições na tentativa de colocar em prática essa nova forma de atendimento. Durante essas supervisões discutíamos os textos e falávamos das nossas expectativas sobre o plantão, confesso que inicialmente fiquei bastante incrédula de uma boa aceitação por parte da população acerca dessa forma de atendimento. Acreditei que nos primeiros momentos do Plantão não iria aparecer ninguém e se aparecesse era uma ou outro e que seria mais por curiosidade do que por vontade de ter um espaço de escuta da sua demanda. Minhas expectativas foram completamente superadas, já que no primeiro dia muitas pessoas apareceram para serem atendidas. Quando eu cheguei na recepção e vi muitas pessoas esperando pelo plantão, senti um frio na barriga, uma expectativa muito grande, já que esse seria minha primeira experiência com o Plantão Psicológico. No contexto do CAPS tínhamos a possibilidade de possuir uma atitude nos moldes do Plantão, mas era algo informal que acontecia na recepção, nos corredores daquela instituição. O Plantão realizado no CEPPSI possuía uma característica mais formal, já que os atendimentos são realizados em salas próprias e ainda é realizado em duplas. Meu primeiro atendimento foi o que considerei mais interessante e mais cansativo ao mesmo tempo. Interessante porque foi um atendimento onde a