plano verão
Por pelo menos duas décadas de sua história recente, o Brasil foi forçado a enxergar a política econômica como um conjunto de medidas de impacto destinadas a tirar o país de crises imediatas criando assim os planos econômicos.
Foi assim na sucessão de pacotes anti-inflação na década de 80, nos choques de juros que reagiram às grandes convulsões internacionais na década de 90 e até no segundo turno da eleição presidencial de 2002, quando a cotação do dólar chegou a atingir quatro (4) reais.
Em 1986, o Plano Cruzado levou o Brasil da euforia à decepção. O congelamento de preços e salários baixado pelo governo José Sarney, o plano não deu certo devido o surto inflacionário, que deixou um estado falido e perdulário.
Passados catorze meses desde a sua implantação, o plano não deu certo, a inflação que era de 363% ao ano chegou a 933% no fim do ano de 1988, este quadro critico agravava-se com a corrupção generalizada dos meios políticos e os imensos ganhos de espertos investidores no mercado financeiro.
O fracasso não impediu o Plano Cruzado de gerar dois filhotes ainda na administração Sarney, o Plano Bresser e o Plano Verão - ambos baseados em congelamentos e igualmente malogrados.
No governo do presidente Jose Sarney, o substituto de Bresser no Ministério da Fazenda, Maílson da Nóbrega, lançou no dia 16 de janeiro de 1989 um plano econômico que ficou conhecido como Verão.
A crise inflacionária nos anos 80 levou à edição de uma lei que modificou o índice de rendimento da caderneta de poupança, promovendo ainda o congelamento dos preços e salários, a criação de uma nova moeda, o cruzado novo, que inicialmente era atrelada em paridade ao dólar, e a extinção da Obrigação do Tesouro Nacional (OTN), importante fator de correção monetária.
Mais uma vez as intenções do governo não deram certo e o Plano Verão gerou uma série de desajustes às cadernetas de poupança, em que as perdas chegaram a 20,37%. A população brasileira que teve perda em sua