Plano real
Entretanto, além de proporcionar estabilidade da moeda, o Plano Real teve por objetivo promover distribuição de renda, crescimento econômico e mudanças significativas no mercado de trabalho. Dentro disso, cabe realizar um balanço dessas realizações do Plano afim de demonstrar os avanços conquistados, mas também salientar as ações que não surtiram o efeito esperado, explicitando os motivos para tanto.
Crescimento econômico (PIB)
Tabela 1 Brasil – Produto Interno Bruto 1990-2002 Ano | Taxa de crescimento (%) | 1990 | | 1991 | | 1992 | | 1993 | 4,9 | 1994 | 5,9 | 1995 | 4,2 | 1996 | 2,2 | 1997 | 3,4 | 1998 | 0,0 | 1999 | 0,3 | 2000 | 4,3 | 2001 | 1,3 | 2002 | 2,7 |
F FONTE: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
Com relação ao crescimento econômico, os efeitos da estabilização não foram tão enloquentes quanto os realizados na distribuição de renda. A tabela acima nos permite compreender que, durante a década de 1990, as oscilações no Produto Interno Bruto Brasileiro foram constantes. Os anos antecedentes à implementação do Plano Real variaram de forma negativa, fruto de turbulento cenário de hiperinflação e instabilidade.
A partir de 1994 o país começa se reestabelecer, porém os indicadores econômicos, no início de 1994, ainda apresentam picos de inflação, queda da massa salarial e estagnação do nível de atividade econômica. Já no segundo semestre, com o Real plenamente implantado na economia, houve uma reversão dessa tendência. O PIB