Plano real
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA DE ECONOMIA
Inflação e Plano Real
A inflação foi, durante muito tempo, um problema bastante característico da economia brasileira, em particular na década de 50. Nesta década apontoava-se como principal fonte de inflação o déficit do Tesouro. Basicamente, três fontes explicavam o déficit público: 1) Necessidade do governo suprir a infra-estrutura adequada de transporte, energia, saneamento; 2) O déficit era explicado pela baixa produtividade dos serviços públicos e ineficiência na aplicação dos recursos; 3) Impossibilidade do governo aumentar a carga tributária, considerada excessiva, tendo se em conta o baixo nível de renda per capita.
Como não podia elevar os impostos, o governo optou pelas emissões de dinheiro.
De 1964 a 1973, a política caracterizou-se, numa 1ª fase (1964-1966) tratamento de choque, por meio de uma rígida política monetária, fiscal e salarial. Enquanto de 1967 a 1973 foi batizada como política gradualista, que correspondeu ao combate por etapas planejadas.
Em 1973, a crise do petróleo e em 1979 o 2º choque, foram fatores que contribuíram para a aceleração do processo inflacionário, além desses, pode-se citar outros, tais como: sucessivos choques agrícolas, gastos públicos d governo Geisel (II PND); elevação da dívida externa...
Pelo alto grau de indexação da econ0mia brasileira, as elevações de preços provocadas pelos fatores autônomos acima assinalados espallharam-se pela economia, trazendo novos aumentos e, assim, sucessivamente, caracterizando uma inflação inercial.
A chamada corrente inercialista ou heterodoxa defendia que a inflação brasileira era basicamente inercial e desde que equacionada a questão do desequilíbrio do setor público, o processo inflacionário brasileiro só seria contido pela eliminação do mecanismo de indexação.
Outros planos, como Bresser, Verão, Color I e Collor II, também utilizaram o congelamento de preços e de salários para tentar