Plano real, causas e efeitos
O trabalho que segue irá analisar o Plano Real, programa econômico que se enquadra e pode ser classificado como uma particularidade governamental, desde o seu nascimento, fases de implantação até as conseqüências trazidas por esse Plano Econômico, criado em meados de 1993, para o Brasil. E mais, saber quais foram suas repercussões sobre a sociedade.
Após o encerramento do ciclo de governos militares (1964-1985), o Brasil enfrentou as dificuldades econômicas herdadas do chamado milagre econômico dos anos 70 e experimentou uma série de planos de estabilização, em geral baseados em políticas monetária conservadoras (como congelamento de preços e confisco de poupança). De 1986 a 1994, foram seis tentativas de conter a carestia - antigo sinônimo de inflação, reintegrado ao vocabulário daqueles tempos: Cruzado 1 e 2, Bresser, Verão, e Collor 1 e 2.
Finalmente, as tentativas de estabilização econômica obtiveram êxito com o Plano Real, do qual trataremos no trabalho proposto a seguir.
O Plano Real é um programa de estabilização econômica que tem no seu comando o ex-Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. O programa é considerado o mais bem sucedido plano econômico no que se diz respeito ao controle de inflação crônica, que vinha caracterizando o país havia um certo tempo.
Combinaram-se condições políticas, históricas e econômicas para permitir que o Governo brasileiro lançasse, ainda no final de 1993, as bases de um programa de longo prazo. Organizado em etapas, o plano resultaria no fim de quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real, a partir de primeiro de julho de 1994.
Dentre os objetivos do Plano Real, podemos citar: estabilidade monetária, combate a inflação, e o aumento dos preços. Foram tomadas várias medidas de contenção do consumo como: elevação dos juros, diminuição dos créditos, rígido controle de aumentos salariais. O Plano também previa o controle dos gastos públicos a intensificação das