Plano operacional
(ou nem isso) que saísse do forno umas três ou quatro vezes por dia. Pão doce, bolos, leite, cigarro, balas e algumas poucas guloseimas completavam o mix. O preço do trigo era subsidiado pelo governo federal e o preço do pão era tabelado. Isso fazia com que os empresários tivessem pouco interesse em ampliar o negócio. Atualmente, não é mais assim. Um empresário que não buscar novas formas de atender bem seu cliente certamente ficará para trás. Já se vê padarias onde os clientes compram o pão pela manhã, outros almoçam, aqueles que trabalharam o dia inteiro ali perto tomam uma cerveja no fim da tarde e quem saiu para trabalhar compra ali o lanche da noite ou mesmo vão jantar. E ainda tem aquelas que forram o estômago da moçada que saiu da balada, em plena madrugada!
Ou seja, nenhuma semelhança com as padarias de décadas passadas. Tudo isso convivendo com uma concorrência crescente, de empresas diversas que também passaram a lidar com os panificados.
Nesse contexto, se os empresários que já estão no setor já têm que estar atentos a toda essa dinâmica, os novos empreendedores mais ainda. Afinal de contas, quem está entrando tem que buscar oferecer um diferencial, pois precisa atrair a atenção de seus futuros clientes.
Esta cartilha vem assim orientar novos empresários que almejam sua colocação neste setor que está em franca expansão. Sua realização foi possível através do convênio de cooperação técnica entre o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –
Sebrae Nacional e a Associação Brasileira da Indústria de
Panificação e Confeitaria – Abip.
O convênio tem uma série de ações estruturantes para o setor de Panificação, Biscoitos e Confeitaria. A atuação conjunta das duas entidades e outras tantas parceiras fez com que fosse possível a criação deste trabalho, que visa trazer informações