Plano Nacional de Cultura
A “cultura urbana” surgiu nos bairros pobres das cidades americanas em resposta à exclusão social, ao racismo e à crise econômica que os Estados Unidos atravessaram com a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Desde o final da década de 1970, ela passou a se confundir com o movimento hip hop, cujo estilo se reflete nas letras dos rappers, na dança de rua (o break), nas gírias, na arte do grafite e na moda – não por acaso, inspirada no basquete americano. O hip hop chegou ao Brasil no início de década de 80 por intermédio das equipes de som, das revistas, dos discos, filmes, vídeo clipes e programas de TV. Para os seus adeptos, o mais importante é o papel social que o movimento desempenha como expressão dos segmentos marginalizados e daqueles que se identificam com sua cultura.
As vertentes da Cultura Urbana
Grafitti A primeira vertente é o graffiti, onde no final da década de 1960, jovens do bairro nova-iorquino do Bronx restabeleceram esse gênero de arte, agora não mais com carvão, mas com tintas spray, criando uma forma de expressão colorida e muito mais rica, tanto visualmente quanto no conteúdo das mensagens. Já a palavra grafite vem do italiano graffiti, plural de graffito, que significa “escrita feita com carvão”, e a modalidade de expressão artística que ela designa remonta à época do Império Romano.
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do