Plano detalhado ensino infantil
Em 1994, em uma escola na Califórnia, a senhora Erin Gruwell, encarou sua primeira experiência como professora de língua Inglesa e Literatura. A escola já tinha rotulado os alunos daquela classe de ensino Médio como adolescentes problemáticos e mal educados. Os alunos estavam em uma faixa etária de 14 e 15 anos, eram afro-americanos, latinos, entre outros, muitos deles participavam de gangues de rua.
A professora insatisfeita com sua vida profissional anterior, se entrega cheia de teorias e esperança de ser uma excelente professora, no entanto, percebe-se o descontentamento nas atitudes dos alunos que até então eram discriminados na instituição.
A professora é ignorada pelos alunos, porém se mantém firme, tentando descobrir o que levava aqueles alunos a se portarem de modo tão agressivo e hostil. A direção da escola é indiferente a tentativa da professora de descobrir algo que chame a atenção dos alunos para a aprendizagem.
Percebe-se que Erin, com seu método de trabalho, começa a demonstrar que a educação emerge como um instrumento de correção das distorções de comportamento, entendendo a educação como força homogeneizadora que tem por função reforçar os laços sociais, promover a coesão e integrar todos os indivíduos no corpo social.
A professora começou a participar da vida de seus alunos, e conquistou a simpatia deles, vencendo algumas barreiras, com a sugestão de criar um diário sobre suas vidas, contando o que lhes acontece dentro e fora da escola, baseando no diário de Anne Frank.
A professora investiu tudo para ajudar aqueles excluídos da sociedade, sempre com amor e compromisso. Ela promoveu viagens culturais, visita ao museu do holocausto, comprava livros com recursos próprios para ceder aos alunos e organizou uma entrevista com a protetora de Anne Frank durante o holocausto.
Durante todo esse tempo, os alunos começaram a refletir e comparar seus problemas com os terrores vividos pelos judeus e