Verbetes
Sobre a instrução programada, Skinner se mostra bastante duro, tocando no ponto referente a métodos de ensinar. Segundo ele, quanto mais bem sucedido for o professor em espalhar conhecimentos, tanto menos ocasiões teriam os alunos de explorar o desconhecido. Mostrando, portanto, aparentemente até mesmo um questionamento quanto ao papel do educador, por faltar, quando o ensino é muito bem sucedido, chance de aprender a pensar (p.110).
O autor defende para a instrução planejada uma transmissão do conhecimento, mas não daquele que simplesmente já se sabe, seria importante a iniciativa do aluno, que deveria aprender sem ser ensinado, devendo se resolver e explorar sozinho, sendo ensinado justamente essas atividades. Entretanto, a transmissão do que é sabido também não deveria ser negligenciada, idealizando assim uma conciliação entre os dois ensinos, que possibilitaria, segundo o autor, até mesmo uma potencialização da transmissão das coisas já sabidas.
Para falar sobre o ensinar a pensar, a condução da ação, deve-se primeiramente separar o próprio pensar e o comportamento, pois grandes pensadores raramente tiveram grandes pensamentos sobre o pensar, já que o pensar nunca pode ser observado por ninguém, exceto o pensador (p.111). Skinner, portanto, só define quanto complicado é estudar o pensar.
Quem estuda o pensar pode-se voltar para o tempo como padrão para atingir as variáveis do comportamento (como fez Piaget), pode-se usar sexo, raça, história cultural e personalidade como variáveis que atingem o pensar, que se mostra,