Plano de negocio
“Alguns desafios da indústria extractiva em Moçambique” por Thomas Selemane, editado pelo CIP, em 2009
Comentários por
Carlos Nuno Castel-Branco
07-10-2009
1. Começo por saudar o Centro de Integridade Pública (CIP), em especial o Thomas Selemane, autor do relatório, pelo trabalho feito. O projecto comum sobre a iniciativa de transparência da indústria extractiva (ITIE), que tem por objectivo trazer a informação e o debate sobre as opções de desenvolvimento desta indústria e seu enquadramento na economia nacional para o domínio público, começa a produzir os primeiros resultados.
2. O relatório é informativo e com detalhes e histórias interessantes, apesar das grandes dificuldades em aceder a informação das empresas e do governo, e por isso deve ser lido e usado como uma plataforma para futura investigação mais aprofundada e completa sobre as diferentes questões que o relatório toca. Em particular, o relatório
a. Descreve o que acontece com a indústria extractiva e com o seu peso crescente na economia; b. Descreve as ligações regionais e internacionais dessas indústrias e, por consequência, das poderosas companhias multinacionais nela envolvidas;
c. Faz perguntas interessantes e relevantes para o desenvolvimento do país numa perspectiva intergeracional, e para a integração mais positiva da indústria extractiva nesse desenvolvimento.
d. Pelos dados que disponibiliza e pelas perguntas que coloca, o relatório fornece informação útil para a construção de agendas de política pública concretas e fundamentais, não só sobre a indústria extractiva, mas também sobre como utilizar a energia e dinâmicas desta indústria para gerar novas e mais diversificadas dinâmicas de desenvolvimento económico e social no País.
3. Alguns dos pontos centrais de destaque que podem ser retirados de, ou relacionados com, este relatório:
a. Informação e transparência: dificuldades de acesso, secretismo, etc.. Há três pontos