Plano de negocio
O ramo de confecção vive em torno da moda, que como parte de toda a cadeia têxtil vem passando por significativa transformação. No cenário atual as indústrias têxteis brasileiras tem investido na automação e qualificação de mão-de-obra como forma de enfrentar a ameaça dos tecidos estrangeiros. Por outro lado, cerca de 18.000 confecções brasileiras, conhecidas pelo emprego intensivo de mão-de-obra (segundo dados da
ABRAVEST geram em torno de um milhão de empregos diretos - 90% deles ocupados por mulheres-, buscam sustentar o ritmo de crescimento de anos anteriores expandindo seus negócios para outras regiões do País (atualmente cerca de 60% da produção está concentrada na Região Sudeste), ou migrando para locais (pólos) onde os custos (principalmente mão-de-obra) possam ser menores e a integração de empresas voltadas para fases distintas do processo têxtil aparece como solução para a concretização de um novo padrão de concorrência.
A histórica fragmentação do setor vem sendo atenuada pela formação de redes compostas por ateliês de design, fornecedores de matérias-primas, confecções e grandes cadeias varejistas onde a especialização e a conquista de nichos aumentam as chances de sobrevivência e sucesso dos empreendimentos.
Unidades fabris instaladas:
Distribuição Regional das fábricas - Ano 2004
Norte 276 Nordeste 2.401 Sudeste 10.123 Centro Oeste 839
Sul 3.887
TOTAL 17.526
Mercado
Uma característica da indústria do vestuário (também conhecida como confecção) é a heterogeneidade. Existem segmentos bastante diferenciados no que diz respeito às matérias-primas e aos processos produtivos utilizados, bem como aos padrões de concorrência e às estratégias empresariais enfrentadas.
O público-alvo primário da indústria de