Plano de Marketing
1 - Análise de Mercado
1.1 - Setor
Nesse início de década, o conceito de casa inteligente - que incorpora uma série de equipamentos de automação - passou a ser um imperativo em alguns projetos imobiliários no Brasil. E o mercado para esses sistemas tem um potencial de crescimento expressivo, com tendência de queda acentuada nos preços dos sistemas eletrônicos, à medida que essa indústria ganhe escala.
De acordo com a Associação Brasileira de Automação Residencial
(AURESIDE), o mercado para este setor no País se aproxima de 1,1 milhão de unidades
- que abrigariam 4% dos 71,1 milhões de brasileiros com mais de 24 anos e de alto poder aquisitivo (classes A e B). Segundo levantamento da AURESIDE, além de dispor de dinheiro, essas pessoas já têm intimidade com modernas tecnologias e, portanto, estariam propensas a aderir aos sistemas, seja com o intuito de conferir mais segurança, praticidade ou conforto aos lares.
De acordo com o levantamento, nas nove principais regiões metropolitanas brasileiras cerca de 29% dos lares são habitados pelas classes A e B - índice que chega a
35% em Brasília. Nessas áreas, 80% dos domicílios são casas, o que explica a elevada demanda, por exemplo, por equipamentos que garantam maior segurança. A pesquisa revela que esse item é considerado prioritário para 58% das casas. No caso dos apartamentos, o percentual é de 42%.
Nos dois tipos de habitação a segunda questão mais importante é o entretenimento - sistemas integrados de áudio, vídeo e games via internet, televisão digital e interativa. Outra preocupação latente, tanto em casas como em apartamentos, é com a montagem de uma estrutura adequada para trabalho residencial, o chamado
"home office", que geralmente requer acesso de banda larga à internet, soluções
"wireless" (sem fio) e até sistemas de "e-learning" (ensino à distância) ou videoconferência. Em termos de conforto e praticidade, há sistemas disponíveis para automatizar e controlar