Plano de Governo

PLANO DE GOVERNO
EDUCAÇÃO: Cortar cotas
-“cotas raciais” perpetuam a discriminação. Na psicologia americana há um termo chamado ‘stereotypethreat’ (ameaça do estereótipo), que consiste em criar uma pressão sobre um indivíduo com um estereótipo negativo de seu grupo social.
Num país como o Brasil, onde os negros não avançaram tanto quanto nos Estados Unidos, as ações afirmativas não fazem sentido?
A melhor coisa que os brasileiros poderiam fazer é garantir educação de qualidade. Cotas raciais no Brasil, um país mais miscigenado que os Estados Unidos, são um despropósito. Além disso, forçam uma identificação racial que não faz parte da cultura brasileira. Forçar classificações raciais é um mau caminho. A Fundação Ford é a grande promotora de ações afirmativas por partir da premissa errada de que a realidade desfavorável aos negros é fruto da discriminação. Ninguém desconhece que houve discriminação pesada no passado e há ainda, embora tremendamente atenuada. Mas nem tudo é fruto de discriminação. O fato de que apenas 30% das crianças negras moram em casas com um pai e uma mãe é um problema, mas não resulta da discriminação. A diferença de desempenho acadêmico entre negros e brancos é dramática, mas não vem da discriminação. O baixo número de físicos, químicos ou estatísticos negros nos Estados Unidos não resulta da discriminação, mas da má formação acadêmica, que, por sua vez, também não é produto da discriminação racial.
Walter Williams para André Petry (VEJA) http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/um-negro-contra-cotas-e-contra-as-leis-que-proibem-a-discriminacao-sua-crenca-individualismo-escola-de-qualidade-igualdade-perante-a-lei-e-liberdade-de-expressao/ -no caso das “cotas sociais”, com uma base educacional eficiente, ou seja, ensino público de qualidade e com profissionais capacitados e encorajados a dar seu melhor no ambiente de trabalho, todos os cidadãos teriam a mesma base de ensino e nãos seriam necessárias instituições de ensino privadas.