Plano de Goiania
Figura 1 – Mapa do Brasil, destacando o Estado de Goiás – Imagem retirada do Google Maps – Acesso em 12/05/2014
Figura 2 – Vista parcial de Goiânia – Imagem retirada de www.beatrizkappke.com – Acesso em 12/05/2014
Figura 3 – Projeto urbanístico para Goiânia – Disponível em MANSO, Celina Fernandes Almeida. Goiânia; Uma Concepção Urbana e Moderna – Um Certo Olhar. Goiânia: Edição do autor, 2001.
Figura 4 – Mapa de Goiânia – Retirado do Google Maps – Acesso em 12/05/2014
Respaldado pelo prestígio do diploma de urbanista conquistado em Paris, Corrêa Lima é convidado para elaborar o plano da nova capital do Estado de Goiás.
Este é um dos seus primeiros trabalhos, sendo contratado em julho de 1933. O prazo era exíguo – meros seis meses.
A mudança da capital se encaixava perfeitamente no espírito da “revolução” de 1930, promovida por Getúlio Vargas
A implantação de uma capital moderna em pleno sertão do Brasil central poderia soar como uma loucura, mas para o governo federal constituído o significado era estratégico, pois apontava para a direção da fronteira a ser explorada, uma enorme porção do território pronta para ser incorporado ao sistema capitalista periférico que o grupo varguista tentava articular. Para o grupo mudancista de Goiás, a transferência da capital para uma cidade totalmente nova significava, em grande medida, o rompimento com o isolamento e a estagnação que o Estado vivia até então
O plano de Goiânia foi confiado pelo interventor federal do Estado, Pedro Ludovico Teixeira, à Attilio Corrêa Lima por meio de um convite que partiu do próprio governador em 1932. A partir do convite feito, estava nas mãos de Corrêa Lima o desafio de satisfazer a contento as aspirações de uma elite urbana goiana em formação e fazer pelo Estado o mesmo que a nova cidade de Belo Horizonte fez por Minas Gerais, colocar o Estado na expansão dos mercados da periferia do capitalismo ligando suas novas elites urbanas aos fluxos do capital.