PLANO DE EXTENSÃO DE BARCELONA

PLANO DE EXTENSÃO DE BARCELONA
Cerdá, responsável pelo plano de extensão e reforma de Barcelona, é considerado um dos fundadores do Urbanismo Moderno, tendo seu nome associado ao nascimento do termo URBANISMO.
Depois de estudar e verificar a área rural, que começava a ser ocupada sem planejamento, ele propôs este plano de extensão em meados do século XIX, sendo assim ocupada toda a área rural ao redor de Barcelona, preservando o recinto medieval, abrindo apenas algumas vias principais p/ integrar as duas áreas, derrubando as muralhas medievais.
A BASE do plano é um sistemas de vias e quadras que se estenderiam a medida que a cidade fosse crescendo. Cerdá cria uma pequena hierarquia viária, onde pequenas ruas “deságuam” em ruas maiores que por sua vez “deságuam” em grandes avenidas, utilizando assim a analógica de que: pequenos rios desaguando em rios cada vez maiores e mais largos.
Os QUARTEIRÕES, foram idealizados como quadras abertas, para grande fluxo de pessoas e ar pela cidade, e também para serem preenchidos por áreas verdes.
Suas ruas eram super largas, mediam 20M e suas quadras tinham a dimensão de 113mX113m, onde no máximo 2/3 poderiam ser ocupados. Outra característica das quadras é a criação de grandes jardins públicos ao redor e interior das quadras. Era feita uma medida de conjunto de quadras, sendo que 9 quadras e vias totalizavam 400m. de lado.
Do desejo original de Cerdá permaneceu apenas o traçado viário, as quadras foram ocupadas no perímetro junto ao da calçada, retomando características de quadra tradicional. Durante o plano, as quadras tinham em média 67.000m² de área construída, hoje em dia, após 150 anos, as quadras chegam a ter 295.000m² de área construída.
E, é considerada como melhor exemplo de habitação coletiva a Casa Milà de Antoni Gaudí.

SLIDE 6
Principais Fundamentos teóricos do plano de Cerdà
A cidade funciona em torno do duplo conceito: movimento e repouso
A rua deve fornecer redes de