plano de aula
O planejamento do ensino pode ser encarado de duas maneiras: como ação burocrática, preenchendo fichas a serem entregues à coordenação pedagógica da escola ou como atividade criativa de conceber e organizar modos de intervenção em sala de aula. Esse guia de estudos irá pensar no planejamento nessa segunda perspectiva. As condições de ensino não são favoráveis e, dentre elas, é importante ressaltar o pouco tempo que têm os professores para preparar suas aulas. Portanto, temos que saber como fazer para aperfeiçoar, da melhor maneira possível, nosso tempo de trabalho fora de sala de aula - tempo precioso muitas vezes dedicado a estudos e preparação de aulas.
O fato de não termos tempo e condições para planejar todas as nossas aulas e cursos do modo como gostaríamos não nos impede de fazer esse exercício em alguns tópicos do currículo. Se, além disso, passamos a compartilhar esse trabalho com outros colegas, podemos ampliar as possibilidades de fazer isso de modo mais crítico e mais efetivo. Como diz o ditado popular, no trabalho compartilhado “um mais um é sempre mais que dois”.
Hoffmann destaca que há consenso de significado entre alunos e professores quanto a avaliar, considerando que “dar nota é avaliar, fazer prova é avaliar, e o registro de notas denomina-se avaliação”. Outros, ainda, são os significados atribuídos ao termo: “análise de desempenho, julgamento de resultados, medida de capacidade e apreciação do “todo” do aluno “.
Plano de aula
Falar sobre plano de aula, mesmo que se pretenda ser breve, encaminha a um referencial teórico que reúne dimensões filosóficas, psicológicas e sociais com repercussões diretas no que, para que e como ensinar.
A experiência cotidiana mostra que a concepção de planejamento tem passado por várias modificações: entendido como instrumento obrigatório, definitivo e inflexível, passando pela dispensabilidade, até chegar quase a sua rejeição. Trata-se, nesse caso, menos de uma