Plano de aula

A ESCOLA DO PASSADO

O vídeo “Another Brick the Wall” retrata uma época em que a escola era a detentora do conhecimento e o aluno era considerado o sujeito do aprendizado.
Um aprendizado correspondente como diria Paulo Freire “a escolarização da memorização”. Não era permitido ao aluno sua própria expressão, pois a sapiência era do professor.
No vídeo é apresentado a situação do garoto, que enfadado do conteúdo está divagando em seus poemas, e é pego pelo professor. O professor transtornado pelo fato de o aluno estar distraído com outras coisas em sua aula, chama sua atenção aos gritos e procura diminuí-lo, desmoraliza-lo perante os colegas de classe, chamando-o de menina e sarcástico, debochando de seu poema.
O professor com sua atitude tolhiu totalmente a liberdade de expressão de seu aluno, não considerando que a partir do poema ele poderia redirecionar sua aula de matemática, já que estava dentro do conteúdo que ele estava dando. Ou simplesmente elogiar o aluno por sua habilidade de escrita e prosseguir com a aula.
O respeito com a singularidade era uma situação desconhecida naquele momento social, pois a escola apesar de existir por causa do aluno, desconsidera-o totalmente. Uma escola autoritária, prepotente, que massifica o conhecimento, e desvaloriza toda e qualquer situação fora do cotidiano da sala de aula. Espera-se alunos robotizados, passivos, omissos, sem criticidade, que aceitem a palavra do “mestre” como a mais indiscutível verdade.
O aluno que ousasse se expressar de alguma forma era considerado transgressor das regras sociais e deveria ser punidos, fosse com castigos físicos, psicológicos ou até expulsão. Achava-se que para a formação do indivíduo havia necessidade de repressão.
Essa escola retratada no vídeo é diferente da escola de hoje? Apesar dos esforços para ter uma escola diferente e melhor, não mudou muita coisa. Num país onde as leis ficam no papel, e os cargos de escola ficam nas mãos de interesses pessoais e políticos, não