plano de aula
2014
Introdução
Portugal era uma nação estimulada e aconselhada por muitos a ter seu governo transferido para o Brasil, com a Revolução Francesa no período de Napoleão Bonaparte (que comandou durante duas décadas). A ideia ganhou força Somente quando pressionado pelo avanço das tropas napoleônicas do General Junot, no final de 1807 e pressionado pela Inglaterra a decisão foi tomada. D. João era fraco demais, medroso e indeciso para tomar decisões desta proporção. Ele foi nomeado príncipe porque D. Maria I, a Rainha Mãe foi internada num convento e declarada demente.
Foi uma travessia longa e árdua, com água e refeições racionadas, condições sanitárias precárias e até infestação de pragas, mas sempre com apoio da Marinha Britânica, em 22 de janeiro de 1808 os navios aportaram em Salvador. Nesta escala, D. João decidiu receber autoridades do Norte-Nordeste Brasileiro para as cerimônias de “beijão-mão”. No dia 7 de março de 1808 a esquadra de D. João chega à Baía de Guanabara, recepcionado com fogos de artifício e festas populares para saudar “a chegada do primeiro monarca Europeu a terras americanas”.
Portugal foi saqueado pelos fugitivos de Napoleão antes de embarcar para Brasil, mas mesmo assim os recursos eram insuficientes para sustentar a corte. Todos dependiam dos cofres governamentais e de um enriquecimento rápido por aqui para uma volta a Portugal à primeira oportunidade. Em 1820 os cofres do Banco do Brasil foram saqueados pela Família Real que voltava a Portugal, foi liquidado em 1829. Somente em 1835, já no governo de D. Pedro II o Banco do Brasil foi recriado.
Quando as cortes em Portugal ficaram livres de Napoleão Bonaparte e de seus “protetores” ingleses, exigiram a volta da Família Real. D. João deixou o Brasil a cargo de seu filho D. Pedro que rompeu com as cortes portuguesas, conquistando