Plano cruzada
Empresa: Big Apple Ltda
Ramo: comercialização de maçãs
Volume comercializado: 30 mil toneladas/ano (produtor médio, em termos brasileiros)
Mercados: Europa 25%; Brasil 75% (60% sudeste, 30% sul, 10% norte, nordeste e centro-oeste)
Processos de negócio: - Origem (aquisição em SC e RS), de pequenos produtores; - Armazenamento (resfriamento); - Seleção; - Embalagem (de baixo valor agregado); - Venda
Safra: colheita nos meses de fevereiro a abril
Problema: margens de lucro decrescentes (2004 = 7%; 2005 = 9%; 2006 = 6%; 2007 = 5%; 2008 = 4%)
Possíveis causas: - tendência de crescimento dos custos logísticos (a empresa é altamente dependente de logística; - oferta (interna e externa) crescente de maçãs nos mercados de atuação; - alto custo de capital e infraestrutura; - desvalorização do dólar, sem perspectivas de recuperação no curto prazo.
A operação: as frutas são adquiridas de pequenos produtores, por meio de contratos com antecipação parcial de pagamentos e para entrega durante os meses de safra.
O mercado: as melhores frutas são aquelas consumidas durante o período de safra. A seleção de melhor qualidade (tamanho, cor e inexistência de defeitos) representa 25% do volume comercializado e é praticamente toda exportada para a Europa. Apesar da baixa taxa de conversão cambial, a exportação proporciona margens melhores do que no mercado doméstico. Isto acontece porque os meses de safra no hemisfério sul são meses de falta de produto no hemisfério norte (inverno) – apesar da concorrência com produtores da Nova Zelândia, África do Sul, Chile e, principalmente, da Argentina. Os clientes europeus são grandes redes de supermercados e de lojas especializadas.
No mercado interno são comercializados cerca de 30% do volume anual durante a safra. O restante é resfriado e comercializado entre maio e novembro. O período de conservação das variedades nacionais de maçã é entre seis e sete meses. Acima