Estruturas Sedimentares
As estruturas sedimentares são fundamentais para a compreensão das rochas sedimentares. Como ocorrem em quase todas as litologias podem ser usadas para compreender os processos e condições de deposição, direções de paleo correntes e topo e base dos estratos em rochas dobradas. Elas se desenvolvem-se por meio de processos físicos e/ou químicos antes, durante e depois da deposição e por meio de processos biogênicos Tucker (2011).
1.2 Estruturas erosivas Turboglifos
Variam de centímetros a metros e são facilmente identificáveis pela sua forma (figura 1). Quando vistos no plano, sobre a superfície inferior da camada são alongados com uma protuberância irregular e terminação arredondada ou pontiaguda, eles “abrem” em direção a corrente, são formados pela erosão de uma superfície de sedimentos lamosos produzida por vórtices de contra fluxo da base da corrente, após a passagem do fluxo os espaços são preenchidos formando tais feições. São muito úteis na medida de paleo-correntes. Contramarcas de sulcos
São cristas alongadas sobre a superfície inferior das camadas, variando de milímetros a metros, são formadas assim como os turboglifos pelo preenchimento de sulcos, só que formados pelo corte de objetos como lascas de lama ou madeira levados pela corrente. São comuns nas superfícies inferiores de turbiditos e arenitos fluviais, nesses casos também são chamados de contramarca de calha. Marcas de escavação e superfícies de erosão
Estas estruturas são formadas por correntes de erosão, e geralmente possuem menos que um metro de extensão. Vistas em plano são alongadas na direção da corrente e cortam para baixo as camadas podendo adentrar em outras camadas, cortando laminações. Com o aumento do tamanho, as marcas de escavação gradam para canais. Feições típicas de superfícies de erosão são o corte de sedimentos subjacentes, truncamento de laminas subjacentes e presença de sedimentos mais grossos sobrepondo a superfície de corte.
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