Plano collor

Trabalho Economia Brasileira Contemporânea
Aluno: Victor Amadeu Oliveira Pires dos Santos
Turma: 1º Semestre de 2012 - Noturno

8º Artigo – O Plano Collor

Quadro Econômico
A falta de medidas econômicas por parte do governo para controlar os gastos públicos, o congelamento da taxa de câmbio (algo que levou o país a perder uma parcela considerável de suas reservas internacionais) e os juros reais da economia negativos (que desestimulava a poupança e pressionava o consumo), instauraram na economia brasileira, no final da década de 80 e início da década de 90, uma hiperinflação sem controle – a inflação acumulada em um ano de março de 1989 a março de 1990 chegou a 4.853%.
A economia brasileira passava por um período de desequilíbrio e instabilidade econômica dada a “destruição da moeda nacional” causada pelos efeitos colaterais do modelo de substituição de importações (SI), que levou o governo a elevar a participação o Estado nos investimentos em infraestrutura e aumentar a proteção à indústria doméstica; causando ineficiência e redução da capacidade competitiva da indústria nacional – preços altos e baixa qualidade e produtividade.
O presidente Fernando Collor de Mello chega ao poder depois de uma disputa no segundo turno com Luiz Inácio Lula da Silva. Os compromissos de campanha de Collor eram combater os altos salários do funcionalismo público – que denominava de marajás – e implementar de um plano para estabilizar a inflação.

Principais Decisões Econômicas
O plano Collor foi instituído em 16 de Março de 1990 tendo como objetivo central acabar com a inflação enorme que existia na economia. Para isso, combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para estabilização da inflação. As principais medidas de estabilização da inflação foram acompanhadas de programas de reforma de comércio externo, a Política Industrial e de Comércio Exterior (PICE) – como forma de aumentar a competitividade e ajudar na estabilização e um programa de