planilha de sustentabilidade
O lema acima é utilizado por diversos vilões de games durante as sessões de terapia em grupo aos moldes do AA (Alcoólicos Anônimos) que ocorrem no universo de Detona Raplh, a nova produção da Disney focada em fisgar antigas e novas gerações de players. A premissa do filme é o sentimento de Ralph, vilão do jogo Fix-It Felix, em não querer mais ser o cara malvado. Ele acaba fugindo para um game aos moldes de Gears of Wars e Halo para tentar conquistar uma medalha de herói e depois cai acidentalmente no jogo “super mega fofo de menininha” Sugar Rush onde conhece Vanellope, que partilha com ele o sentimento de rejeição por outros personagens por ser considerada um bug (falha no sistema).
O visual como um todo lembra (e muito) a qualidade excepcional dos filmes da Pixar. Pelo visto a aquisição do grande estúdio pelos criativos de Steve Jobs está cada vez mais inovadora e gerando obras muito bem produzidas. O toque Disney fica no roteiro por conta do conflito de identidade, fuga em busca de novos ideais e modificação de visão do mundo pelo qual o protagonista passa. Nada muito longe de qualquer trama que siga os 12 Passos do Herói elaborados pelo mitólogo Joseph Campbell. Afinal é isto que Ralph quer ser: um Herói!
Esta premissa de vilão que se torna herói em animações tem sido recorrente desde a quadrilogia Shrek e acentuada com as produções Meu Malvado Favorito e Megamente. O raso maniqueísmo Bom X Mau nos argumentos deu lugar a personagens profundos e de múltiplas facetas. Para a criança, foco principal deste tipo de produção, é apresentado um mundo menos fantasioso e mais próximo da realidade, em que não existem sentimentos extremos nos seres envolvidos e, portanto, psicologicamente mais verossímil.
O filme chega ao país em cópias 3D, e 2D. Prefira a versão 3D (especialmente em IMAX), pois o espectador se sente totalmente imerso no universo Arcade Game que a trama propõe. Na versão legendada temos as vozes de John C. Reilly