planejamento
Com o intuito de facilitar a compreensão da influência das transformações sociais, culturais e novas tecnologias no planejamento, o artigo traz uma flexão nova e provocativa sobre o conceito de planejamento.
De inicio, entende-se por planejamento como um processo de organizar, coordenar e determinar ações que são necessárias para a saúde da organização. Acokff (1982, p.2), diz que planejamento “é um processo de decisão: o que fazer, quando fazer e como fazer antes da ação”. Para Margarida Kunsch o conceito de planejamento “deve ser entendido como um processo técnico, racional, lógico e político – como um ato de inteligência, em suma” (Kunsch, 2010 p.108). Diante disso, o planejamento então, atua como um processo de prevenção de riscos, moldando a organização de forma antecipada para qualquer mudança, assegurando que ela não seja mais uma dentre as empresas que mostram como a falta de planejamento pode transformá-la uma escrava do mercado.
No contexto de hoje, com o surgimento da globalização, tornou-se necessário a adequação de estratégias e métodos adotados por diversos ramos da organização. O planejamento que antes era o responsável pelas pesquisas, e que agora possui um vasto conhecimento técnico, passa a incorporar novas ferramentas de trabalho.
E é dentro desse novo contexto que as autoras difundem o argumento de que a definição de planejamento não dever ser apenas estudada pelas correntes teóricas tradicionais, mas também um estudo realizado à luz da sociologia, psicologia social e antropologia.
Por mais distintas que sejam, a crescente onde a mundialização, as estruturas sociais, culturais e econômicas sofrem uma aproximação muito grande com os feitos e desfeitos de qualquer parte do mundo. Assim, tanto organizações públicas quanto privadas sentem com freqüência as conseqüências dessa movimentação.
A partir disso, segunda as autoras “pode-se compreender o planejamento como mais do que