planejamento
A produção de resíduos sólidos faz parte do cotidiano do ser humano. Não se pode imaginar um modo de vida que não gere resíduos. Devido crescimento populacional, a concentração dessa população em centros urbanos, a forma e ao ritmo da ocupação desses espaços e ao modo de vida com base na produção e consumo cada vez mais rápidos de bens, os problemas causados por esses resíduos tendem a se tornar mais visíveis. (PHILIPPI 2005).
Uma das técnicas mais utilizadas no mundo inteiro para disposição final de resíduos é o aterro sanitário, devido a sua praticidade e baixo custo que, de acordo com a NBR 10.004 – ABNT (2004), “consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou à intervalos menores se for necessário”.
Falando de maneira generalizada podemos entender que todo esse processo se torna cada vez mais preocupante, a partir disso é claramente perceptível o descaso da sociedade, são muitas as preocupações advindas do descarte dos resíduos, pois as áreas utilizadas, mesmo depois de desativadas, ficam comprometidas para serem usadas novamente. Comumente, esses resíduos são armazenados em locais expostos a céu aberto, servindo como ameaça ao ser humano e ao meio ambiente passando a gerar problemas com a qualidade de vida, bem como a contaminação da água do solo e do ar principalmente em ambientes próximos a esses depósitos.
Substâncias químicas encontradas nos resíduos ficam retidas no solo e