Planejamento
INTRODUÇÃO
Todo inicio de ano as escolas se confrontam com um grande dilema, o Planejamento. Muitos professores afirmam que o planejamento não é eficiente ou que se ele é feito ninguém o seguirá (GANDIN, 2007. p. 13). Em determinadas escolas o planejamento serve apenas para juntar pó.
Para Vasconcellos (2000. p. 17):
A percepção que tem muitos professores é de que a tarefa educativa é impossível de ser prevista (ou mesmo realizada), carecendo de sentido, então o planejamento.
O autor constata também que para muitos professores é possível redigir um planejamento, mas colocá-lo em prática é impossível, uma vez que as situações didáticas e os alunos são diferentes em cada turma, imprevistos ocorrem a todo o tempo impedindo a seqüência prevista no planejamento; para esses professores esse instrumento de trabalho prende o desenvolvimento da aula, se tornando inútil.
Ao escrever sobre a alienação do professor Vasconcellos (2002) afirma:
O ‘bom’ de um trabalho mecânico, repetitivo é que não exige maiores esforços. Fazer um trabalho mais consistente, crítico, criativo, significativo, implica que o professor deva se rever, se capacitar, sair do piloto ‘automático’, enfrentar conflitos, etc. (Vasconcellos. P. 27. 2002).
A visão mecânica, segundo a qual o planejamento prejudica o professor deve ser banida da mente dos professores e pedagogos.
Planejar, como ato consciente implica em rever conceitos, estar preparado para determinadas situações. Ao contrário do que muitos educadores pensam planejamento e plano, são tarefas diferentes. O plano é algo feito para um curto período de tempo e planejamento é antecipar acontecimentos para saber lidar com certas situações antes que aconteçam de verdade. "Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos" (Vasconcelos, 2009).
No contexto dessa discussão, muito presente nas relações que se