Planejamento e Organização da Manutenção
5.1 INTRODUÇÃO
A organização da manutenção era conceituada, até há pouco tempo, como planejamento e administração dos recursos para a adequação à carga de trabalho esperada. A conceituação, no entanto, tornou-se mais ampla:
a. A organização da manutenção de qualquer empresa deve estar voltada para a gerência e a solução dos problemas na produção, de modo que a empresa seja competitiva no mercado.
b. A Manutenção é uma atividade estruturada da empresa, integrada às demais atividades, que fornece soluções buscando maximizar os resultados.
O gráfico da figura 5.1 ilustra o aumento do percentual efetivo da manutenção em decorrência direta dos conceitos acima:
Fig. 5.1 - Evolução do percentual da Manutenção.
Nota-se pelo gráfico acima, uma maior participação de pessoal contratado no efetivo total da manutenção, função do desenvolvimento das formas de contratação de empresas voltadas para a atividade.
5.2 CUSTOS
Antigamente, quando se falava em custos de manutenção a maioria dos gerentes achava que: o o o não havia meios de controlar os custos da manutenção; a manutenção, em si, tinha um custo muito alto; os custos e manutenção oneravam, e muito, o produto final.
No Brasil, o custo da manutenção em relação ao faturamento das empresas vem apresentando uma tendência de queda, situando-se em 1997 em 4,39%. O gráfico a seguir mostra essa evolução (Fonte: ABRAMAN - Associação Brasileira de Manutenção):
Fig. 5.2 - Custos da Manutenção no Brasil.
A composição os custos de manutenção, para o ano e 1995 está mostrada no gráfico 5.3, a seguir.
Fig. 5.3 - custos de manutenção para 1995.
Para fins de controle, podemos classificar os custos de manutenção em três grandes famílias:
CUSTOS DIRETOS
São aqueles necessários para manter os equipamentos em operação. Neles se incluem: manutenção preventiva, inspeções regulares, manutenção preditiva, detectiva, custos de reparos ou
revisões