Planejamento urbano
Como colocado na apresentacao do contexto politico e de planejamento da aplicacao do instrumento no periodo aqui apresentado, a tonica do processo "criativo"
( para utilizar um termo proprio do projeto arquitetonico) era a criacao de um arranjo territorial que permitisse a renovacao de grandes parcelas do solo urbano com o adensamento construtivo e populacional, preferencialmente em espacos vazios para reduzir o custo na execucao de tais empreendimentos. Havia tambem o entendimento que O contexto urbano do entorno tambem deveria de "costurado" (urdidura - ROSSI? Ou LAMAS??) com as novas areas da Operacao nao so pela sustentabilidade urbana da cidade mas tambem pelo tencial que estas areas de entorno tinham como regioes de atividades economicas complementares, fontes de populacao trabalhadora e consumidora. Estes argumentos foram considerados chaves para atingir os objetivos progressistas do planejamento municipal com este instrumento.
Organizacao do territorio de intervencao por areas individualizadas agrupadas em setores com divisoes em subsetores a partir de demandas especificas oriundas das caracteristicas locais ou por interesses estrategicos na promocao de alguma transformacao no local para possibilitar o adensamento da area ou do entorno. Os criterios utilizados para a setorizacao foram:
I. caracteristicas de ocupacao em relacao ao potencial de reestruturacao dentro de um novo contexto urbano viabilizado pelo plano da Operacao;
II. oportunidades disponiveis para arrecadacao ou investimentos.
O potencial de reestruturacao foi proposto dentro de uma perspectiva de alteracao urbanistica da area ou setor, considerando os impactos da participacao em uma Operacao Urbana que foram classificados nas seguintes alternativas de reestruturacao, organizadas de acordo com seu nivel crescente de alteracao nos padroes de ocupacao pre- existentes:
- preservacao: areas consideradas equilibradas em suas condicoes urbanisticas e dinamicas de