Planejamento Urbano
Eduarda Déllys Duessmann
RESUMO
O crescimento das cidades, de forma desorganizada e rápida, vem causando problemas de ordem social e ambiental, que diminuem a qualidade de vida de seus habitantes. Por isso, vêm precisando de atenção aos estudos sobre o espaço construído, capazes de auxiliar critérios e estratégias para elaboração dos instrumentos de políticas públicas que proporcionem uma vida digna nas cidades. Acredita-se que a implementação do plano diretor pode contribuir para a minimização dos problemas urbanos e favorecer a estruturação de um ambiente mais eficiente, sustentável e agradável dos pontos de vista ambiental, territorial, econômico, cultural e social. Crê-se que a estruturação de um plano diretor atenderá melhor aos seus objetivos quanto mais foram abertos à produção coletiva, isto, é quanto mais houver participação efetiva dos cidadãos para que os mesmos possam expressar suas opiniões, principalmente quanto a parte social. Enfim, percebe-se que o plano diretor pode ser um instrumento forte em potencial em prol da construção de cidades sustentáveis e agradáveis a população e visitantes.
Palavras-chave: Plano diretor. Qualidade de Vida. Participação social.
INTRODUÇÃO
O crescimento vertiginoso e descontrolado das cidades tem despertado grandes preocupações de políticos, da sociedade e de cientistas, acerca dos mecanismos de proteção e defesa do bem-estar dos habitantes da cidade, em meio a um mundo globalizado economicamente.
A ocupação desordenada e em áreas de risco pela população, a falta de todas as infraestruturas sociais, a exemplo de saneamento básico, saúde e transporte, aliada a falta de planejamento público, o consumismo exagerado das populações, à poluição da água, do ar e das paisagens, a ausência de áreas verdes nas cidades e outras mazelas, frutos do caráter predatório da expansão