Planejamento Urbano
Já o artigo de Rosalvo N. Carneiro faz um apanhado do papel das políticas públicas, tomando por base dois grandes paradigmas científicos: o da subjetividade, ou mentalista, e o da intersubjetividade, ou lingüística. Defende-se que as políticas públicas e o desenvolvimento regional brasileiro têm se dado historicamente com base no primeiro paradigma e, só bem recentemente, adotando o segundo em algum momento da implantação dessas políticas.
As políticas públicas do formato mentalista, a que chamamos aqui de instrumentais, são subdivididas em desenvolvimentistas e neoliberais, ao passo que as políticas públicas lingüísticas são vistas como comunicativas, isto é, com base na ação orientada para o entendimento geral.
Vimos também que o planejamento, nada mais é, do que a prática de organizar o espaço físico atendendo as necessidades sociais, favorecendo assim qualidade de vida à população. Para obter sucesso no planejamento é necessário seguir as etapas desse processo: estabelecimento de metas básicas; estudos e analises; preparação de planos e políticas; implantação de planos e políticas; e avaliação.
O Zoneamento é uma etapa importantíssima nesse processo, pois é nesse momento em que é feito uma análise da área para identificar os diferentes usos do solo, de modo a garantir as necessidades da população, e organizar adequadamente, os setores de habitação,