Planejamento Participativo
Mintzberg (2000), passa por um processo analítico dando ensejo ao estabelecimento de estratégias compatíveis com os anseios da organização, caracterizado pela articulação do pensamento estratégico com as ações estratégicas, combinando criatividade, aceitação de mudanças, das metas e objetivos institucionais, em consonância com os objetivos das equipes de trabalho, desde o desenvolvimento da ideia à consumação do planejamento e dos resultados. De outro lado, o planejamento, participado intensamente em todas as suas fases e decidido pela maioria do povo, será um dos elementos importantes para a formação de um feedback de cidadãos, a que faz menção Kenneth Webb,12 a acompanharem, fiscalizarem, assessorarem e exigirem algo da ação do administrador e do legislador; não é isto que é o processo democrático de Governo?
Esses são alguns dos argumentos favoráveis ao planejamento participativo sob o enfoque da eficácia operacional. Sem essa participação, os planos, mesmo os tecnicamente mais sofisticados, correm o risco de dormir um sono plácido nas pra-teleiras ou atender apenas exigências de governos fortemente centralizados e inspi-rados nos mitos da racionalidade, tão argutamente criticados por Fanny Tabbak.1