Planejamento para não especialistas
O proposito desde resumo é apresentar algumas noções sobre planejamento em saúde para quem não é, e nem pretende ser planejador ou gestor, mas que, eventualmente, possa vir a lidar com planos, programas e projetos.
No caso das instituições de saúde, em que a quantidade e a complexibilidade das tarefas a serem realizadas, bem como o volume de recursos e pessoas envolvidas na sua realização não podem correr o risco do improviso, essa necessidade torna-se premente. Acresce-se a isso o fato de lidarem com situações que envolvem a vida de milhões de pessoas e que se pode resultar em doenças, incapacidades e mortes.
A cinco aspectos: histórico, conceitual, metodológico, técnico e “pratico”.
Aspectos históricos: A Russia, a fim de poder produzir e distribuir bens e serviços com fins igualitários experimentaram-se mecanismos substitutivos do mercado pelo Estado, através do planejamento. Foram elaborados os primeiros planos quinquenais em que o setor da saúde era contemplado. Com esse episodio histórico permitiu o planejamento ser experimentado em uma sociedade concreta.
No âmbito social, foi elaborado na Inglaterra o Plano Beveridge (1943), uma das referencias fundamentais para a criação do Serviço Nacional de Saúde no pais em 1948.
Ao finalizar a Segunda Guerra Mundial os EUA, tão resistentes ao planejamento, patrocinaram o Plano Marshall para a reconstrução europeia e, assim, a instalação da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus componentes na saúde (OMS), trabalho (OIT), educação e cultura (UNESCO), entre outros, legitimaram o uso do planejamento governamental. Com isso foi criada a Comissão Econômica para o Planejamento na América Latina (CEPAL) vinculada a Nações Unidas, que construiu um pensamento sobre o desenvolvimento nos países capitalistas periféricos e apoiou iniciativas centradas no planejamento econômico e social. Na mesma época foi elaborado no Brasil o primeiro plano nacional comtemplando a saúde, alimentação,