Planejamento na administração pública
* Gerson Gomes da Silva
RESUMO
O Planejamento Estratégico passa por mudanças na Administração Pública, porém, ainda permanece como uma ferramenta imprescindível na execução de planos de ação objetivando o alcance de resultados. Este trabalho analisa como a Administração Pública vem acompanhando o processo de adaptações dessa ferramenta de gerenciamento.
Tratando-se de um Estudo de Caso, o presente estudo traz como vantagem a possibilidade de se extrair de suas interações, os resultados práticos adquiridos pela entidade pública da experiência das organizações privadas.
Palavras-chaves: Planejamento Estratégico e Administração Pública.
*Professor de Metodologia Científica.
Coordenador de Trabalhos Científicos do Curso de Ciências Contábeis das Faculdades Integradas
Mato-grossenses, Instituto Cuiabano de
Educação. Contador. Especialista em Auditoria
Governamental e Gestão de Negócios. Formando em Direito. E-mail: ggomes@terra.com.br
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1. INTRODUÇÃO
A condução dos negócios públicos já passou, ao longo dos séculos, por diversas fases, às quais se denominaram sistemas. Tivemos, então, o sistema patrimonialista e o sistema burocrático. Sem nos atermos ao sistema patrimonialista que ficou muito para trás na história, vamos levar em conta este último, o que mais caracteriza (ou caracterizava) as entidades responsáveis pela administração da coisa pública.
Assim, burocracia correspondia a uma empresa, uma organização estatal ou mesmo o exército. Para Mannheim, organização é “um tipo de cooperação na qual a função de cada parte do grupo são precisamente reordenadas e estabelecidas e há uma garantia de que as atividades planejadas serão executadas sem maiores fricções”. De nossa parte optamos em sermos mais enfáticos: a burocracia era sinônimo de organização, de sistema social.
Porém, mais recentemente e, em história, recentemente pode ser entendido como um apanhado de décadas