Planejamento Geral de Segurança Pública
INTRODUÇÃO
As demandas da cidadania na área da justiça e da defesa social, mensuradas através da participação da sociedade civil e da análise técnica por parte dos órgãos que compõem a Secretaria Coordenadora de Justiça e Defesa Social, deram origem ao primeiro Plano Estadual de Segurança.
A coragem de todos dirigentes das instituições da segurança pública em abrir mão de procedimentos centralizadores, fechados à participação social ampla, foi o principal fator que permitiu ao Governo do Estado em tomar a decisão correta de investir no planejamento da segurança de forma democrática e não fictícia. Surgiram ideias iniciais de realizar encontros entre os órgãos de Segurança pública e a Sociedade Civil Organizada, o que aconteceu de forma eficiente, através da realização de várias Pré-Conferências de segurança pública, na Capital e no Interior do Estado, finalizando com a Primeira Conferência Estadual de Segurança pública, cujo resultado foi a produção de um diagnóstico, denominado pelos órgãos da segurança pública de diagnóstico externo.
Encorajado pelo sucesso da democratização do sistema de segurança pública, a partir do envolvimento dos profissionais de todos os órgãos Segurança Pública. No encontro foi realizado um estudo técnico de viabilização das demandas produzidas pelo diagnóstico externo e contou com a participação representativa de todos os segmentos das Instituições de Segurança Pública, dos coronéis aos soldados, dos delegados aos agentes de polícia, dos administradores aos executores, dos representantes das Associações e Sindicatos dos Profissionais de Segurança Pública, entre outros. Estava realizado o diagnóstico interno, cuja reunião teve a presença do Secretário Nacional de Segurança Pública, que elogiou a coragem e a iniciativa pela democratização do processo de construção do planejamento.
Para a elaboração do planejamento foi deliberada, pelo Conselho Estadual de Justiça e Segurança Pública, a