O brasil, a copa e as ameaças externas
No dia 30 de novembro de 2007 a Federação Internacional de Futebol – FIFA anunciou o Brasil como anfitrião da Copa do Mundo de Futebol Masculino de 2014.
Porém, o anúncio que encheu de orgulho o país internacionalmente famoso por seu futebol, também iniciou uma nova gama de responsabilidades para as autoridades brasileiras.
Preocupações quanto à saúde, meio ambiente e sustentabilidade, infraestrutura, desenvolvimento turístico, ação social e SEGURANÇA PÚBLICA serão alguns dos temas de amplos debates, reuniões e discussões ao longo dos anos até a efetiva realização do evento. É de todos sabido, que o Brasil possui uma enorme “demanda reprimida” nas mais diversas áreas. A saúde com seu aspecto universalista não atende de forma sustentável, a infraestrutura é sucateada ou precária, o turismo é insatisfatório e a segurança pública é falha, cara e desconexa.
Entretanto, como o objetivo do presente artigo é o foco na segurança pública, especialmente nas ameaças externas, passemos ao tema.
De acordo com o Planejamento Estratégico de Segurança para a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, publicado em 30 de agosto de 2012, o evento fundamental que credenciou o Brasil como anfitrião da Copa do Mundo de 2014 foi:
a realização bem-sucedida dos Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos Rio 2007, cuja marca na Segurança pública foi a mudança de paradigma, que superou a tradicional política de exclusão e contenção, mediante a adoção de políticas de inclusão e controle, sob o amplo domínio do Estado Democrático de Direito e da proteção aos Direitos Humanos (p. 11).
Sendo certo, de acordo com o mesmo documento, que:
A Copa do Mundo de 2014 constituirá forte plataforma para o aperfeiçoamento de diversas áreas dos serviços públicos, com inegável destaque para a área de segurança pública com cidadania. (p.12)
Ademais, a complexidade dos atos de segurança pública demanda grande esforço, como apontado no mesmo:
Assim, sem dúvida, a